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dionisías urbanas

    Dionisías Urbanas

    22/maio a 2/junho/2014
    Sociedade Hípica de Campinas

    Coletiva dos Artistas:
    Adriana Justi, Álvaro Azzan, Dalcio Machado, Dan Mabe, Dimas Garcia, Dimaz Restivo,Ercília Pollice, Jaqueline Fernandes, Lela Navarro, Lisa França, Luciana Pupo, Marília Cotomacci,Mario Graven Borges, Paulo Branco, Priscila Mahlow, Rachell Ferrari, Renato Stegun, Roberto Gallo, Sanddra Corrêà, Sandro Casotti, Sergio Zakia Coelho,Vera Pavanelli.

    Com coordenação e concepção do projeto assinados por Lígia Testa, a Diretoria Cultural da Sociedade Hípica de Campinas tem a honra de apresentar a Exposição Coletiva de Arte Dionisías Urbanas, nome tomado dos grandes festivais da Grécia Antiga, que tinham o envolvimento do homem com o deus Dionísio – o deus grego do vinho, da vegetação e da vida indestrutível, o senhor da vinha, das máscaras, do êxtase e da vida eterna!

    Amplamente incorporada pela cultura grega, as Dionisías Urbanas tinham características hedonistas e liberais, das quais todos participavam, incluindo os escravos. Os concursos dramáticos (agon) premiavam as melhores peças teatrais, produções e ator trágico. Os atores participavam com trajes de palco, máscaras com expressões faciais exageradas; havia pouco ou nenhum cenário. Muitos poetas escreveram peças para essas festas, mas só chegaram até nós algumas obras de três deles: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Neste contexto dos concursos dramáticos, quando todos eram iguais – escravos e nobres – nasce o teatro grego, que faz da Grécia o berço da democracia.
    Esta exposição apresenta obras de 22 conceituados artistas, especialmente criadas para o evento, cuja temática é essa riquíssima parte da mitologia grega que remete à fecundação do solo, a elementos como uva, vinho, à mulher e seu papel na sociedade patriarcal grega, ao teatro e aos prazeres etílicos. As telas nas mais diversas técnicas (acrílica, óleo, encáustica, impasto, arte digital, xilogravura, lápis de cor, spray, mista) e esculturas, verdadeiras joias de mesa (em prata 950, vidro e pedras preciosas) compõem a exposição. A mostra conta, ainda, com textos artísticos ilustrando um pouco a história do culto dionisíaco, do arquétipo desse deus na mitologia grega e romana, seus símbolos, as bacantes, poemas, hinos e citações, dando completude à exposição.