Primeiro, vamos falar de REPRODUÇÃO!
Atualmente, utilizam-se equipamentos digitais sofisticados e um banco de imagens de obras originais para produzir reproduções e pôsteres. As imagens podem ser altamente fiéis ao original, porém, a impressão é meramente gráfica e de tiragem (número de cópias) ilimitada. E por que podemos ter reproduções de Van Gogh, Monet e Da Vinci, entre tantos outros? Porque a lei determina que, após setenta anos do falecimento do artista, suas obras são de domínio público. Ainda, é natural o artista vivo liberar suas imagens durante uma exposição, por exemplo. Assim, qualquer imagem pode ser impressa, desde que respeitados os direitos definidos por lei.A reprodução é um elemento apenas decorativo, não tem valor de arte. A xilogravura do artista japonês Katsushika Hokusai, “A Grande Onda”, é uma das imagens mais reproduzidas do mundo.
Agora, vamos falar de GRAVURA!
GRAVURA tem valor artístico, é considerada arte original, vinda do processo de gravação ou impressão artesanal. É uma forma acessível de adquirir a obra original do artista renomado! Estas são os tipos de gravuras mais usuais: xilogravura (madeira), calcografia (metal), litografia (pedra) e serigrafia (poliéster ou nylon).
Cada gravura recebe a marcação com o número da cópia e do total delas. Por exemplo, 1/30 é a primeira cópia do total de 30 impressas. Assim, pode-se afirmar que a gravura é um múltiplo da obra original, nomeada, datada e assinada de próprio punho pelo artista. A gravura exibe um destes códigos do lado esquerdo: número e edição total (1/100 a 100/100, por exemplo), PA (prova de artista), PI (prova de impressão), PE (prova de estado), BPI (bom para imprimir) e HC (hors comerce, para as gravuras fora de comercialização).Assim, se você não pode ter a tela original de seu artista preferido, avalie positivamente a compra de uma gravura assinada por ele e lembre-se que só você terá aquela obra – por exemplo – a de número 5 das 30 que ele disponibilizou. E seu ambiente estará com a assinatura de um artista!